Cobertura de Show – Aphorism, Malefactor e King Cobra
Mais uma noite de sábado promissora na cidade. Desta vez, o Groove Bar é palco para uma noite um tanto quanto eclética, com estilos diferentes, mas muita música boa. Acreditamos ser importante ressaltar os eventos de qualidade que estão sendo produzidos no espaço em questão, que está investindo na cena rocker local e também em cervejas de alta qualidade, para que o público possa apreciar o som acompanhado de uma boa gelada.
A primeira banda a se apresentar foi a Aphorism, para começar a noite com o pé direito. Esta foi a primeira vez que vi a banda ao vivo, e me surpreendi com a presença de palco da mesma. A banda em estúdio é muito boa, mas ao vivo é melhor ainda. Apresentaram um grind core executado com muita energia e tocaram músicas de seus três registros. Pancadas como Desculpe-me, mas eu cansei de existir, Animal terroir (do I), Morte vida, Renúncia ao absurdo (do ”Exercícios de Insubmissão”), e praticamente todo o set de “O Grotesco e o Desespero” foram lançados como petardos por Paulo, Felipe Mendes, Marcelo, Rafael e Filipe Pereira. A banda abriu o show com a faixa que dá nome ao álbum, seguida de Indômito, Vela negra, Luzes do Caos, Rostos da decadência… uma pedrada após a outra, para deleite do público. E a noite ainda estava apenas começando.
Em seguida, sobre ao palco uma antiga conhecida do cenário baiano / brasileiro / internacional, a Malefactor. Cada vez mais coesa, a banda passa por uma excelente fase que traz toda uma agressividade sonora do passado. Nessa nova etapa mantiveram-se Vlad, Danilo e Jafet das formações antigas, e Daniel – que assume a bateria já há algum tempo – definitivamente veio para somar. Clássicos como Necrolust in Thulsa abbey, Followers of the fallen, Anvil of Crom, Elizabathory e Barbarian foram executadas com maestria, sendo entoadas em plenos pulmões pelos fãs. E como as novas não podiam mesmo ficar de fora, fomos contemplados com Counting the corpses, Sodom and Gomorrah e Behold the evil. Vale ressaltar um destaque mais que merecedor para as headbangers presentes, que agitaram do início ao fim.
Por fim, para fechar o evento com chave de ouro, a King Cobra, mais uma banda com bastante tempo na estrada, nos entretém tocando diversos clássicos do hardrock. No momento em que a banda sobe ao palco, o público encontrava-se devidamente preparado e alcoolizado para mais uma apresentação. Com muito carisma a banda toca covers do Rainbow, Deep Purple, Judas Priest, AC/DC, Black Sabbath e Whitesnake, um clássico após o outro. Em determinado momento tocam a pérola Mr. Crowley – Ozzy Osbourne – e a casa vai abaixo, com todos cantando em coro uníssono. Encerrando uma divertidíssima noite, Jorginho convida Índio para cantar The Final Countdown, do Europe. E eis que a noite chega ao fim – e poderia ter durado ainda mais se dependesse da energia com a qual os músicos finalizaram a apresentação
O BahiaRock gostaria de agradecer à toda equipe do Groove Bar, especialmente ao João, por disponibilizar cortesias para nossa equipe realizar a cobertura do evento. E que venham os próximos!
Show: Aphorism, Malefactor, King Cobra
Onde: Groove Bar
Quando: 28/07/2018
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