Entrevista Pedro Pondé
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Aproveitando a realização do Festival Rock Concha, o BahiaRock realiza uma série de entrevistas com as bandas do evento. Agora é a vez de conversar com Pedro Pondé – que se apresenta no 2º dia do festival. Confiram:
O Rock Concha completa 30 anos e vocês voltando a essa casa depois de muito tempo… Quais lembranças você tem da última vez que tocou lá?
Primeiro quero dar os parabéns ao Rock Concha, não só pelo alto nível do evento, pela visibilidade que dá, pela imensa importância que tem pra cena de rock da Bahia e do Brasil, mas também por se manter durante tanto tempo. Sei o quanto é difícil produzir eventos, um dessa grandeza então demanda muito trabalho e muita persistência. A última vez que toquei no Rock Concha foi em 2015, na época eu ainda estava na Scambo e o evento aconteceu no Clube Espanhol por conta das obras da reforma que ocorreu na Concha. O sentimento dessa vez, em carreira solo, é de como se fosse a primeira vez, e de certa forma é, é muito bom voltar ao Rock Concha, uma honra, principalmente compartilhando o palco com tantas bandas fundamentais, e no momento que o festival retorna ao seu local de origem.
Quais suas últimas experiências com as bandas que irão tocar no festival? Alguma memória especial acerca de Ratos de Porão e o Camisa de Vênus?
Qualquer admirador do rock brasileiro tem uma relação de respeito e de admiração pela Ratos de Porão e pelo Camisa de Vênus, ambas são pilares do que chamamos de rock brasileiro. As duas com personalidade marcante, discursos contundentes, combativos, mais necessários do que nunca. As duas com vocalistas carismáticos, autênticos e sem papas na língua. O Planet Hemp pra mim, apesar de surgir depois, também tem uma importância muito grande. Surgiu na época em que o rock tava precisando de uma sacudida, veio como uma grande força da natureza, renovando, experimentando novas formas de fazer rock, misturando com o hip hop, dando espaço a gritos que ainda não tinham sido dados, tudo isso com uma irreverência incrível e letras altamente inflamáveis. Enfim, são três bandas que sempre tem muito o que dizer, principalmente no momento que o Brasil vive hoje.
Essa revitalização do Festival Rock Concha traz quais benefícios pra cena? O que está acontecendo hoje em Salvador em se tratando de Rock/Metal é promissor?
O Rock Concha já vem revitalizando a cena pelo simples fato de existir. É importante mostrar a força que o Rock tem, e num dos melhores espaços que Salvador oferece, o rock merece. É uma oportunidade de realizar esse grande encontro, uma reverência a quem construiu e também um sentimento de boas vindas aos que estão chegando. É do mesmo modo um evento de repercussão nacional, isso é muito bom pro rock e para as bandas envolvidas.
Você está preparando algo especial para o evento? O que o seu fã pode esperar do show?
Preparando um show com um pouco do que já fiz e marcou, com o que tenho feito. Terei uma banda convidada, uma participação bem especial: a Rubatosis, uma das bandas novas na cena soteropolitana que tem feito um trabalho bem consistente, que gosto muito e tenho certeza que o público também vai gostar.
Deixa uma mensagem ao leitor do Bahia Rock e convide seu público para ir ao Festival! De antemão, obrigado!
Valeu, Bahia Rock, pelo espaço, pela divulgação, vocês são muito importantes, fazem parte desse movimento, aos leitores, compareçam, para fortalecer as bandas e pra aproveitar esse festival que é um presente.
Mais informações sobre o festival:
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