Entrevista Supla
O cantor Supla já tem mais de 30 anos de carreiras e em 2017 lançou o disco “Illegal”. O músico está em turnê divulgando esse último trabalho e passa em Salvador no dia 19 de Outubro, mais precisamente no Groove Bar. Aproveitando a passagem dele pela cidade, o BahiaRock trocou uma idéia com o papito para saber mais sobre esse último disco, o que esperar do show, e claro, política. Confiram:
Seu novo single “Ao Som Que Eu Vivi” fala sobre sua experiência de vida e as mudanças que vivenciou. É uma forma de fazer uma reflexão sobre sua própria carreira?
Supla: Sim, isso mesmo. No vídeo passam várias fases da minha carreira até os dias de hoje.
O que o público baiano pode esperar do seu show? Músicas novas do seu último disco “Illegal” misturados com canções de toda a carreira, inclusive de outros projetos como o Brothers of Brazil?
Supla: Pode esperar um show muito energético com todos meus hits e novos sons do álbum “Illegal” e alguns covers, para citar algumas referências.
Quem são os músicos que acompanham você nessa nova turnê e formam a sua banda?
Supla: Henrique Baboom no baixo, Bruno Luiz na guitarra e Edgar Avian na bateria.
Como está sendo a receptividade do público com as músicas novas do disco “Illegal” nos shows?
Supla: Muito boa!!! Essas músicas vão muito bem ao vivo.
Alguma memória interessante ou curiosa sobre algum de seus shows em Salvador?
Supla: Lembro que toquei no Festival de Verão [esse show aconteceu na edição de 2002] com a banda Holly Tree e foi animal e também num shopping junto com o Ed Motta e a banda Gueto de São Paulo [esse aconteceu em 1989 no festival Alternativa Skate Rock que ocorreu no estacionamento do Shopping Iguatemi]. Boas memórias, eu adoro a bahia. É um lugar muito especial!
Apesar de ser filho de políticos, suas músicas nunca pouparam a classe. Como você enxerga o atual cenário político do Brasil? “Extremistas Fundamentalistas” (do disco Diga o Que Você Pensa” de 2016) é muito tão atual.
Supla: As minhas ideias estão nas músicas. Confira “Anarquia Lifestyle” [trecho da música: Ninguém me representa / Não seguiremos normas / Que alguém inventa], entre outras, como você citou “Extremistas Fundamentalistas”. Tem também “Diga O Que Você Pensa” [trecho da música: Não importa onde esteja / Não importa a situação que seja / Diga o que você pensa] ou “Prazer Exclusivo” [trecho da música: É como os ricos pensam / Riqueza em excesso / Emburrece], para citar algumas.
Depois de “Green Hair (Japa Girl)”, agora temos “Eu vou até Tokyo”. O coração do papito continua com uma pegada oriental?
Supla: Sempre tive uma queda (risos).
Você sempre cantou mais em português, mas às vezes mistura ou também canta em inglês. Temos algumas músicas no idioma americano em “Illegal”. Na hora de compor, como você define qual idioma fica melhor na canção?
Supla: Sempre faço a melodia em inglês (não tem um porquê) e depois coloco a letra. O novo álbum “Illegal” é duplo. São 32 músicas: 16 em inglês e 16 em português. São as mesmas traduzidas (deu trabalho), pois quando tocamos fora do país quero que as pessoas entendam minhas mensagens.
Como está sua carreira como ator e apresentador, algum projeto em vista ou atualmente o foco é apenas na música?
Supla: No momento focado apenas na música.
Foi uma honra compor essa entrevista. Deixe uma mensagem para os fãs do seu trabalho que também são fãs do BahiaRock!
Supla: A luta continua! Rock´n Roll 4 ever!