Lançamentos do Rock Baiano #9

Lançamentos do Rock Baiano #9

Depois de um tempo parada, está no ar a 9ª edição da coluna Lançamentos do Rock Baiano. Pedimos desculpa pela demora, já que como foi dito nas últimas edições, mesmo com a quarentena o número de lançamentos não para.
Fica o recado mais uma vez: nós aqui do BahiaRock estamos sempre tentando acompanhar as novidades das bandas através de suas respectivas redes sociais, mas não é fácil ficar por dentro de tudo. Ou também conseguir escrever resenhas sobre tantos lançamentos. Então pensamos no seguinte: fazer uma coluna onde iremos divulgar com alguma frequência as novidades do rock baiano.

Então se sua banda lançou um clipe, single ou disco (pode ser EP também) mande para nós divulgarmos aqui. Podem enviar um e-mail para bahiarock@bahiarock.com.br ou então entrem em contato através das nossas redes sociais.

Nesta quinta coluna reunimos 3 singles, 2 discos e 1 EP. Confiram:

1) Lo Han – I’ve got the rhythm (single)

A faixa é uma canção com a força e o DNA da LO HAN “I’ve got the rhythm” passeando pelo Classic rock e o Hard Rock dos anos 80, com refrão marcante e estrofes ritmadas. Ou seja, um hard classudo que reverbera neste novo single ritmos ora alucinantes, ora viajantes, com momentos de muito alto astral.

Para Rafael Breschi (vocalista) o novo som do grupo é disparando um som vintage, devastador e dançante “Uma faixa com a cara da LO HAN, adicionado muita autenticidade e guitarras viajantes”.

2) Maglore, Fernanda Takai e John Ulhoa – Não Existe Saudade no Cosmos (Single)

“Não Existe Saudade no Cosmos” trilha uma curiosa trajetória de ressignificados desde a sua composição. De autoria de Teago Oliveira, vocalista Maglore, a faixa chegou a ser gravada pela banda em 2017, mas não foi lançada. A canção seria apresentada ao mundo em 2018, quando Erasmo Carlos a eternizou na tracklist do seu disco, …amor é isso. O show em comemoração aos 10 anos de carreira da Maglore, em 2019, resultou em um registro ao vivo. Foi ali, no palco do Cine Joia, em São Paulo, que o grupo mostrou – pela primeira vez – a sua versão para a música. No dia 2 de outubro, “Não Existe Saudade no Cosmos” ganha novos contornos. Desta vez, em uma parceria inédita da Maglore com Fernanda Takai e John Ulhoa, pela gravadora Deck.

3) andre L.R. mendes – Manda Notícias (disco)

Após lançar aguns single, finalmente andre L.R.mendes lançou seu novo trabalho solo. Segundo ele: “Esse disco nasce de uma vontade de “fazer do limão, uma limonada”…ter um disco pronto e não poder lançar, a insegurança de todos nós em viver esses tempos estranhos…mas fazendo dessas “pedras de tropeço”, de forma manufatural, arte. E arte que quer passar positividade e leveza. Espero que vocês ouçam e que seja uma audição leve.”

4) The Futchers – 10 Songs That Will Not Change the World (disco)

O Soterorec está com um novo lançamento, dessa vez com um petardo da cena baiana em um registro histórico que faz parte da série Retro Rocks. Estou falando do disco de estreia da The Futchers. Lançado originalmente em 2009, 10 Songs That Will Not Change The World é a primeira investida musical do vocalista Rodrigo Chagas para além da The Honkers.

5) Dieguito Reis – Verão na Cidade Sem Mar (single)

Transitando entre soul music, rap, indie e R&B, Dieguito Reis (baterista da Vivendo do Ócio) chega a mais um lançamento do seu projeto solo. O single “Verão na Cidade Sem Mar”, em sua nova versão dançante. Para este trabalho, Dieguito contou com a participação de Lau (do projeto Lau e Eu), que também faz parte da sua banda.

6) Pessoa – Surreal (EP)

O culto às celebridades de rede social, algoritmos que hackeiam nossos desejos, a falência da política de intolerância às drogas… Essas são algumas das questões particularíssimas do século 21.

Mas, para refletir sobre esses assuntos em seu novo EP, “Surreal”, o cantor e compositor baiano Pessoa recorreu ao bom e velho Rock ‘n’ Roll, demonstrando que o gênero continua a ser uma das formas mais questionadoras do campo da arte.

Ramon Prates

Editor-Chefe e Web Master. Apaixonado por música, especialmente rock, e também por escrever, logo juntando as duas coisas resolvi dar minha contribuição para o rock baiano através do BahiaRock.

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